quinta-feira, 12 de março de 2015

Com sistema unificado, Fies terá número limitado de vagas


Fies
Os custos do Governo Federal com o Financiamento Estudantil pularam de R$ 1 bilhão em 2010 para R$ 14 bilhões em 2014
AG.BR
Fies, maior programa de financiamento estudantil no Brasil, terá mudanças em suaconcessão de recursos. Atualmente, quase 2 milhões de alunos integram o programa.
Um novo sistema unificado on-line será o responsável por limitar a quantidade de financiamentos que serão concedidos em cada curso e faculdade. A diferença é que atualmente não existe nenhum limite divulgado para a concessão destas vagas. Nenhum critério foi anunciado oficialmente ainda, mas o governo Dilma já busca estratégias em meio à crise orçamentária.
Já neste ano, alguns obstáculos, como um teto para as mensalidades, vêm dificultando as inscrições em algumas instituições. A previsão, segundo o jornal Folha de S. Paulo, é de que uma mudança geral no Fies seja aplicada no segundo semestre de 2015.
Em entrevista ao jornal, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Claúdio Costa, contou que a decisão de criar um sistema unificado para o Fies baseado no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) já foi tomada. Desta forma, a verba do Orçamento será a primeira regra para definir a quantidade de vagas no programa.
Também serão levados em conta os critérios de qualidade, que levarão em conta a nota dos cursos, e proporcionalidade, que irá analisar a quantidade de alunos que já pediram financiamento para determinado curso.
Despesas
Em 2010 o total de alunos beneficiados pelo Fies era de 76 mil, número que passou para 1,9 milhão em 2014. Já os custos do Governo Federal pularam de R$ 1 bilhão para R$ 14 bilhões.
O aluno que se increve no programa tem as mensalidades custeadas pelo governo em umainsituição privada. Logo após a formatura, o valor gasto é restituído aos cofres da União.
O Ministério da Educação reconheceu que parte das mudanças também são devidas asrestrições orçamentárias no país. A partir de agora, a União fará oito pagamentos às faculdades em 2015, não 12 como fazia anteriormente.
FONTE: DN

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