sábado, 14 de outubro de 2023

Eclipse anular do sol neste sábado poderá ser visto do Brasil

Fenômeno será visto no Brasil das 14h05 às 17h55

POR AGÊNCIA BRASIL - O eclipse anular do sol  está previsto para este sábado (14) e poderá ser visto do Brasil. Na ocasião, a lua vai cobrir a maior parte do disco solar, deixando apenas um anel brilhante na borda. O Observatório Nacional, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, vai transmitir o eclipse em evento virtual O Céu em sua Casa: Observação Remota, que é uma opção para que as pessoas acompanhem o fenômeno com segurança.

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A transmissão virtual terá início às 11h30 da manhã (horário de Brasília) quando o eclipse anular estiver começando na costa oeste dos Estados Unidos, e vai acompanhar todo seu percurso até que chegue ao seu final na costa leste do Brasil em torno das 17h30. Para saber onde o eclipse será visível, observatório indica uma página na internet.

“O eclipse anular ocorre quando a Lua, como vista a partir da Terra, parece menor que o Sol [no céu]. Assim, a Lua não cobre o disco solar totalmente, restando um anel luminoso no contorno da lua, daí a razão do nome 'eclipse anular'”, explicou o doutor em Astrofísica Leonardo Almeida, professor da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O fenômeno é diferente de um eclipse total, quando a lua cobre completamente o disco solar, deixando apenas a coroa solar visível. O Observatório Nacional aponta que o eclipse anular ocorre quando a lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, e nesse momento a Lua aparece menor, o que permite que este anel seja visível no eclipse.

Almeida aponta que essa diferença se deve ao fato de que a órbita da lua ao redor da Terra não é circular, o que faz com que a distância entre ambas varie ao longo do período de translação da Lua.

Tipos de eclipse

“Quando a Lua está mais próxima da Terra, temos um eclipse total; quando a Lua está mais distante, temos um eclipse anular. Nos dois casos, naturalmente, os discos lunar e solar têm de se sobrepor completamente, sem o que se tem um eclipse parcial”, disse o astrofísico. Há ainda o eclipse híbrido, que ocorre quando o eclipse anular muda para um eclipse total, ou vice-versa, ao longo do caminho do eclipse.

O especialista ressalta que o eclipse no formato anular não poderá ser visto de todo o país. “Apenas em alguns estados das regiões Norte (Amazonas, Pará e Tocantins) e Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba) do Brasil o eclipse anular poderá ser visto. Nos demais estados do país, o eclipse será parcial. Isso ocorre porque a visibilidade de um eclipse depende da posição do observador em relação à linha do eclipse”, disse o astrofísico.

O professor Tarciro Mendes, também da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) da UFRN e doutor em Física, explica que é necessário que o observador esteja exatamente sobre a linha “riscada” pela umbra, que é a região onde a sombra da Lua sobre a Terra é a mais intensa. “Contornando a umbra temos a penumbra, onde os observadores sob ela podem observar um eclipse parcial. Fora da penumbra e da umbra, não é possível observar eclipse algum”, disse.

O físico explicou que, no Brasil, o eclipse começa a ser visto às 14h05 na cidade de Tefé (Amazonas) e acaba às 17h55 na cidade de João Pessoa (Paraíba), considerando o evento completo, tanto anular quanto parcial. “O Brasil é o país do mundo onde a anularidade - período de tempo em que a Lua permanece totalmente dentro do disco solar - terá a maior duração, 55 minutos e 30 segundos”, ressaltou.

Segundo o Observatório Nacional, a anularidade será visível, além do Brasil, nos Estados Unidos, México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia. Em outras partes das Américas - do Alasca à Argentina - um eclipse parcial será visível.

Mendes lembrou que o próximo eclipse anular ocorrerá em 2 de outubro de 2024, mas não poderá ser visto do Brasil, apenas no Chile e na Argentina. “No Brasil, apenas será observado um eclipse parcial nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e uma pequena parte do Nordeste, mais especificamente no sul da Bahia”, disse. Já o próximo eclipse anular a ser observado no Brasil ocorrerá em 26 de janeiro de 2028 e só poderá ser visto completamente nos estados do Amazonas, do Pará e do Amapá.

O último eclipse anular do Sol ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil, segundo informações do Observatório Nacional.

FONTE: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2023-10/eclipse-anular-do-sol-neste-sabado-podera-ser-visto-do-brasil

Observação do eclipse exige cuidados para evitar lesão nos olhos

Recomendação e de uso de filtro de soldador

POR AGÊNCIA BRASIL - Quem quiser acompanhar o eclipse solar que ocorrerá neste sábado (14) e será visível em todo o Brasil deve tomar os cuidados necessários para a observação. O diretor da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, Sérgio Fernandes, alerta que a principal orientação para se observar o eclipse solar é a utilização do filtro de soldador número 14.

“Em hipótese nenhuma devemos observar o eclipse através de radiografias, negativos de fotografia ou mesmo óculos escuros. O sol emite, além de sua luz própria, raios infravermelho e ultravioleta. Sobretudo, o ultravioleta pode provocar queimaduras na retina que são permanentes”, explicou o médico.

Em caso de contato inadequado com a luz de observação direta do eclipse, Fernandes orienta que se deve procurar imediatamente um oftalmologista para tentar diminuir os efeitos lesivos dessa queimadura. No entanto, ele afirma que uma queimadura pode levar a uma baixa visual importante. Segundo o médico, não existe nenhum trabalho determinando quanto tempo se pode olhar o eclipse. Diante disso, recomenda que, mesmo utilizando o filtro adequado, a observação seja intercalada.

Após olhar na direção de um eclipse por alguns segundos e sem proteção, Samira Ortega, de 35 anos, ficou duas semanas sem enxergar com o olho esquerdo. “Senti a vista embaçada, como se tivesse um borrão. Procurei [um médico] depois de algumas horas. Queimou as minhas retinas. No olho esquerdo tenho uma mancha até hoje”, contou.

O que ela teve foi maculopatia solar, que exige acompanhamento com oftalmologista, tratamento e uma série de exames. “[Foi] no primeiro ano da Pandemia (2020). Estou bem, com o tempo a visão voltou 100%. Às vezes, olho para alguma superfície e vejo um pontinho”, acrescentou.

Saiba que cuidados tomar ao observar um eclipse:

1.       Não olhar diretamente para o Sol durante o eclipse;
2.       Usar óculos específicos para observação ou filtros de solda número 14 ou maior – aqueles que têm proteção contra raios UV e infravermelhos e podem ser comprados em lojas de materiais de construção ou de equipamentos de segurança do trabalho;
3.       Não olhe para o Sol com óculos escuros convencionais, usando telefones celulares ou câmeras fotográficas;
4.       Não use binóculos ou telescópios sem orientação especializada quanto ao tipo de filtro correto a ser apropriado.

FONTE:https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-10/observacao-do-eclipse-exige-cuidados-para-evitar-lesao-nos-olhos

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