quinta-feira, 2 de julho de 2015

Relatório mostra que 54% dos jovens brasileiros concluíram ensino médio em 2013

EDUCAÇÃO
O relatório mostra que, ainda em 2013, o investimento público direto em educação no Brasil foi 5,6% do PIB

Agência Brasil

Ensino médio
O movimento Todos Pela Educação divulga o relatório De Olho nas Metas, publicado a cada dois anos a fim de acompanhar os indicadores educacionais do Brasil (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Em 2013, 54,3% dos jovens concluíram o ensino médio até os 19 anos, idade considerada adequada, segundo o movimento da sociedade civil Todos Pela Educação (TPE). No ensino fundamental, 71,7% dos estudantes conseguiram se formar até os 16 anos. Porém, as metas intermediárias definidas pelo movimento para o ano de 2013 eram 63,7% e 84%, respectivamente.
O movimento Todos Pela Educação divulga hoje (2) o relatório De Olho nas Metas, publicado a cada dois anos a fim de acompanhar os indicadores educacionais do Brasil. Os resultados desta edição referem-se aos anos de 2013 e 2014.
São cinco metas monitoradas no documento: 1 - Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; 2 - Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; 3 - Todo aluno com aprendizado adequado ao seu ano; 4 - Todo jovem com ensino médio concluído até os 19 anos; 5 - Investimento em educação ampliado e bem gerido.
Até 2022, prazo estipulado pelo TPE para atingir todas as metas, pelo menos 95% dos jovens brasileiros de 16 anos deveriam completar o ensino fundamental, e 90% dos jovens de 19 anos deveriam concluir o ensino médio.
Segundo o movimento, os números apresentados no relatório mostram desafios que o país ainda precisa enfrentar na área de educação, como incluir aproximadamente 2,8 milhões de crianças de 4 a 17 anos na educação básica e garantir aprendizado adequado aos estudantes – somente 9,3% dos estudantes do ensino médio apresentaram proficiência esperada em matemática, em 2013. No mesmo ano, 27,2% desses alunos tiveram o aprendizado esperado em português. Os valores estão também abaixo das metas intermediárias definidas pelo TPE para o ano, que eram 28,3% e 39%, respectivamente.
Os estudantes do 5º ano do ensino fundamental apresentaram melhor desempenho na proficiência média dos alunos em 2013, o que foi atribuído ao acréscimo de um ano ao nível fundamental. Para Alejandra Meraz Velasco, coordenadora-geral do TPE, “o estudo comprova que a expansão do ensino fundamental para nove anos, que na maioria dos municípios significou antecipar a entrada das crianças, foi um avanço importante e necessário para melhorar o desempenho escolar, especialmente dos que não tiveram acesso à educação infantil”.
Ela alerta, no entanto, que o efeito dessa medida irá se esgotar e, considerando os baixos níveis de proficiência que ainda persistem, outras políticas precisam ser garantidas para assegurar o direito à aprendizagem. “A partir de 2016, a pré-escola se torna obrigatória, antecipando a obrigatoriedade do ingresso das crianças na escola em dois anos. É preciso definir qual será a base curricular para essa etapa de tal forma que os anos adicionais de escolaridade se traduzam na melhoria da qualidade da educação”, acrescentou, em nota, o movimento.
O relatório mostra que, ainda em 2013, o investimento público direto em educação no Brasil foi 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB). Os dados de investimento específico em educação básica estão no patamar de 4,7%, o que mostra uma tendência de crescimento desde 2000, quando o investimento era 3,2%.

Fonte:
CORREIO 24 HORAS

Suspeita simulou gestação para o marido antes de matar grávida

(Foto: Reprodução/Facebook)

Mãe de grávida se emociona: "única coisa que sobrou para nós é o bebê"

Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)


A suspeita de matar uma grávida e roubar o bebê confessou que o cortou com uma lâmina a barriga e o útero da vítima para fazer o parto. Segundo ela, Patrícia Xavier da Silva, 21 anos, estava desacordada no momento. O crime aconteceu na cidade de Ponte Nova, em Minas Gerais. O corpo da grávida foi achado na zona rural da cidade ontem.
Gilmária Silva Patrocínio foi detida hoje próximo ao local onde o corpo de Patrícia foi achado. Inicialmente ela negou a versão, mas acabou caindo em contradições e confessando. Ela afirmou que simulou que estava grávida para manter o casamento com o marido e que premeditou o crime, de acordo com o G1.
Depois de retirar o bebê da barriga de Patrícia, Gilmária levou o recém-nascido para casa e acionou os bombeiros alegando ter tido um parto em casa e que precisava de socorro. Ela e a criança foram encaminhados a um hospital da região.
Testemunhas viram a suspeita com a vítima próximo ao local do crime, uma construção abandonada. No hospital, também houve desconfiança quanto à versão de Gilmária do parto em casa. Um andarilho que dormia no imóvel e que chegou a ser confundido com marido de Gilmária também está preso, mas nega envolvimento no crime.
Um exame de DNA no bebê, que passa bem, já foi pedido. A mãe da vítima disse que espera ter a guarda do neto. "A única coisa que sobrou para nós é o bebê. Porque ela a gente jamais vai poder ter", disse à TV Globo.
Suspeita de matar grávida e roubar bebê confessa crime em Ponte Nova (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Fonte:
CORREIO 24 HORAS