domingo, 16 de junho de 2024

Já acordou com as mãos dormentes? Médica explica o motivo

Existem justificações muito diferentes para este problema. Eis o que dizem os especialistas.

POR NOTÍCIAS AO MINUTO - Costuma acordar com as mãos dormentes? Quando acontece esporadicamente, o mais provável é que esteja "dormindo sobre as mãos e cortando a circulação", explica Karan Desai, um médico, citado na Prevention. Existem outros motivos como a "síndrome do túnel cárpico, que afeta os nervos do pulso, ou o seu primo, o síndrome do túnel cubital, que afeta o nervo ulnar no cotovelo", acrescenta. 

É ainda possível que esteja relacionado com doença da coluna vertebral, em que as raízes nervosas são comprimidas na coluna vertebral, explica o médico. "Trata-se basicamente de artrite no pescoço que comprime os nervos que saem da coluna vertebral." 

Quando o problema acontece com pouca frequência não precisa ficar muito preocupado. "Quando se torna frequente, é quando se torna preocupante", acrescenta. Para saber realmente do que se trata tem de consultar um médico para fazer testes, determinar a causa e aconselhar um tratamento. 

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com.br/lifestyle/2162858/ja-acordou-com-as-maos-dormentes-medica-explica-o-motivo

Anderson Silva e Sonnen não empolgam no ringue, mas despedida da lenda do MMA emociona público

Dessa vez, o duelo foi uma exibição que terminou com um empate simbólico.

POR NOTÍCIAS AO MINUTO - Na tão aguardada trilogia entre Anderson Silva e Chael Sonnen, o resultado não foi o mesmo das duas disputas de título entre os dois no UFC, que tiveram vitória do brasileiro. Dessa vez, o duelo foi uma exibição que terminou com um empate simbólico.

Em São Paulo, em um evento sem público pagante e para apenas algumas centenas de convidados, Anderson Silva e Sonnen não conseguiram empolgar o público como nos combates dos tempos de UFC.

Com os dois já perto dos 50 anos (49 para Anderson e 4 para o norte-americano), a luta de cinco rounds foi modorrenta, com o público sentindo que ambos poderiam ter aplicado mais força em seus golpes.

Mas a noite era de emoção para Anderson Silva, que se despediu das lutas diante do público brasileiro. Ele ainda deve fazer outros combates mundo afora.

"É um momento muito mágico, é um novo capítulo que se escreve dentro das marcas que investem no Brasil dentro do esporte", disse Anderson. "Eu vou continuar lutando, é algo que eu amo muito, mas é minha despedida do Brasil", completou, ainda no ringue, visivelmente emocionado.

"Foi uma rivalidade tipo Senna e Prost. Ele me deu a oportunidade de me tornar melhor", disse Anderson, em seu agradecimento a Sonnen. "Obrigado a todos que vieram e obrigado Anderson, por me escolher para essa luta", respondeu o norte-americano.

Talvez a expectativa do público tenha sido alta pelo fato de que minutos antes Hebert Conceição e Esquiva Falcão, dois pugilistas natos e em plena forma entre os profissionais do boxe, deram um show na melhor luta da noite, que terminou com vitória de Hebert.

Mas a noite era de emoção e reconciliação entre os rivais, que emocionaram o público.

FONTEhttps://www.noticiasaominuto.com.br/esporte/2163083/anderson-silva-e-sonnen-nao-empolgam-no-ringue-mas-despedida-da-lenda-do-mma-emociona-publico

Saiba como é a legislação sobre aborto pelo mundo

 Em 21 países o aborto é proibido totalmente

POR AGÊNCIA BRASIL -Mais de 662 milhões de mulheres vivem em 77 países onde o aborto é permitido mediante solicitação da gestante. Segundo a organização Centro de Direitos Reprodutivos, esse número representa 34% do total de mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo.

O limite gestacional para a realização do aborto nesses países varia, mas o mais comum é que seja permitido até 12 semanas de gravidez. No entanto, o aborto é permitido depois desse limite por outros motivos como quando a saúde ou a vida da grávida está em risco ou quando a gravidez é resultado de estupro.

Na Itália, por exemplo, o limite para interromper a gravidez é 90 dias de gestação. Na Alemanha, é 14 semanas; na França, de 16 semanas e na Tailândia, de 20 semanas. Em Portugal, o limite é dez 10 semanas para a mulher fazer um aborto sem precisar justificar, mas em caso de estupro ou malformação, o prazo é estendido para 16 e 24 semanas, respectivamente.  

Outras 457 milhões de mulheres vivem em 12 países onde o aborto é permitido por razões socioeconômicas como idade, status econômico e estado civil da gestante. Muitos países e territórios dessa categoria também permitem o aborto quando a gravidez resulta de estupro ou incesto ou em alguns casos de diagnósticos fetais. Nessa categoria estão Japão, Índia e Grã-Bretanha.

A realização do aborto por motivos de saúde é permitida em 47 países, onde vivem 226 milhões de mulheres. Nesta condição, 20 países permitem explicitamente o aborto para preservar a saúde mental da pessoa grávida, como Bolívia, Angola e Gana. Muitos países também permitem o aborto por outros motivos, como estupro ou doenças do feto. 

Segundo levantamento da organização, o Brasil está na classe de países que permite o aborto para salvar a vida da gestante. Um total de 44 nações estão nesta categoria, sendo que 12 também permitem o aborto em caso de estupro ou em determinados diagnósticos fetais. Nesta lista também estão Chile, Venezuela, Paraguai, Síria, Irã, Afeganistão, Nigéria e Indonésia.

O aborto é proibido totalmente em 21 países, com um total de 111 milhões de mulheres. Neles, a legislação não permite o aborto em nenhuma circunstância, inclusive quando a vida ou a saúde da gestante estiver em risco. Nesse grupo estão países como Nicarágua, Honduras, Suriname, República Dominicana, Senegal, Egito, Madagascar e Filipinas.

Em dois países - Estados Unidos e México - o status legal sobre o aborto varia de acordo com a lei de cada estado.

Segundo o Centro de Direitos Reprodutivos, nos últimos 30 anos, mais de 60 países liberalizaram as leis sobre aborto e quatro reverteram a legalidade da prática: Estados Unidos, Polônia, Nicarágua e El Salvador.

O Centro de Direitos Reprodutivos (Center for Reproductive Rights) é uma organização global de direitos humanos formada por advogados e defensores para garantir o direito reprodutivo das mulheres.

Brasil

No Brasil, o aborto é permitido apenas em casos de gravidez ocasionada por estupro, se a gravidez representa risco à vida da mulher e em caso de anencefalia do feto. A legislação brasileira não prevê um limite máximo para interromper a gravidez de forma legal.

Nesta semana, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência da tramitação do Projeto de Lei 1.904/2024, que equipara aborto a homicídio e prevê que meninas e mulheres que fizerem o procedimento após 22 semanas de gestação, inclusive quando vítimas de estupro, terão penas de seis a 20 anos de reclusão. A punição é maior do que a prevista para quem comete crime de estupro de vulnerável (de oito a 15 anos de reclusão).



FONTEhttps://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-06/saiba-como-e-legislacao-sobre-aborto-pelo-mundo