quinta-feira, 26 de março de 2015

Médica que mandou cortar pênis de ex deixa cadeia e volta para casa

MONITORADA POR TORNOZELEIRA ELETRÔNICA

De acordo com o despacho publicado pela Justiça, no primeiro mês, mulher poderá sair da residência das 9h às 18h


Myriam Priscilla Rezende de Castro
Médica saiu da cadeia na última quinta-feira

PUBLICADO EM 26/03/15 - 08h38
A médica Myriam Priscilla de Castro, condenada por mandar cortar o pênis do ex-namorado, conseguiu o benefício de cumprir a pena em regime domiciliar após o nascimento dos filhos gêmeos. De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), a mulher deixou o Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, na última quinta-feira (19).
A secretaria afirmou que, com a prisão domiciliar, a médica passa a ser monitorada por tornozeleira eletrônica. “Para ela que teve gêmeos ficou muito difícil cumprir a pena no centro de referência à gestante. As crianças ainda estão internadas em um hospital de Belo Horizonte”, contou o advogado da mulher, Giovanni Caruso Toledo.
Na decisão da juiz Marcelo Augusto Lucas Pereira, nos 30 primeiros dias, enquanto não for comprovado trabalho, Myriam poderá se ausentar de casa das 9h às 18h.
Após esse período, ela poderá se ausentar das 6h às 21h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 6h às 15h caso seja comprovado que ela conseguiu um trabalho ou por orientação religiosa.
Relembre o caso
A médica Myriam Priscilla Castro mandou cortar o pênis do ex-noivo, Wendel José de Souza, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em 2002. O órgão foi extraído com uma faca, por dois homens contratados pela mulher. A vítima, que havia terminado o noivado três dias antes da data marcada para o casamento, não morreu.
Condenação
Myriam foi condenada a seis anos de prisão e capturada em Pirassununga (SP). Desde abril de 2014, ela cumpre pena no Complexo Penitenciário Estevão Pinto, na capital. Em julho, a detenta foi autorizada a trabalhar fora, mas tem que passar as noites na prisão.





FONTE: O TEMPO

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