quarta-feira, 5 de junho de 2024

Dia do Meio Ambiente destaca ações de enfrentamento à desertificação

Segundo a ONU, degradação do solo já afeta metade da população mundial

POR AGÊNCIA BRASIL - Há mais de 40 anos, o ambientalista Nereu Rios dedica sua vida em tempo integral a coletar sementes por onde passa, gerar mudas e, finalmente, contemplar as árvores que fornecerão mais matéria-prima para que o ciclo recomece. Mas nos últimos anos, essa rotina tem mudado desde que o pesquisador de campo percebeu que multiplicar algumas espécies começou a ficar mais difícil.

“No Mato Grosso do Sul, há uns dez anos tenho coletado amostras de pau-ferro [Libidibia ferrea] que dá a vagem, mas não dá a semente”, diz. Nascido em Dourados (MS) e atualmente vivendo em Campo Grande (MS), Nereu se divide entre as mudas do viveiro em que trabalha e os caminhos que percorre por todo o Cerrado para acompanhar de perto a diversidade fruto de seu trabalho. Junto com a mudança das plantas, ele também percebe a mudança no cenário.

“Passando por Olhos D´Água, próximo de Alexânia (GO), eu estava mostrando para o meu filho uns ipês-roxos [Handroanthus impetiginosus] que a gente coletava há uns oito anos e que agora eles estão morrendo, porque virou monocultura margeando a estrada e quando eles pulverizam o milharal sai matando tudo”, destaca.

O pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), André Andrade, explica que para produzir semente, a planta precisa de muita energia, que adquire pela fotossíntese e exige muita água e luz solar, mas com a mudança climática, o ciclo natural sofre um distúrbio. “O que acontece com a mudança climática é que quando a gente tem períodos de estiagem muito grande, combinado com um ano de El Niño, como no final de 2023, tem muito sol, mas falta água, então, a planta para a fotossíntese que precisa, senão ela morre rápido, e como isso não consegue produzir a energia para gerar sementes”, explica.

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➽SE INSCREVA ➽ATIVE O SININHO DAS NOTIFICAÇÕES ➽DEIXE SEU LIKE Uma Pequena Viagem Pelas Águas do Rio Candeia até o Rio Aracoiaba O rio Aracoiaba é um rio brasileiro localizado no maciço de Baturité, estado do Ceará. Suas fontes localizam-se nos municípios de Aracoiaba (riachos da Carnaua e Oiticica), Baturité (rio Putiú e riachos Supriano e Mucunã), Guaramiranga (riacho Sinimbu), Mulungu (riacho Santa Clara), Pacoti (riacho Pilar) e Redenção (riachos Corrente, Salgado e do Susto). O Aracoiaba deságua no rio Choró, no município de Aracoiaba. Na cidade de Baturité ele recebe a águas do rio Putiú, seu principal afluente. Durante o percurso, suas águas são barradas por dois açudes: Tijuquinha e Aracoiaba. PESQUISANDO NO GOOGLE SOBRE VÍDEOS DO RIO CANDEIA: https://www.google.com/search?q=RIO+C...

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