Citar nome é procedimento evitado, para não expor quem decidirá julgamento
POR CORREIO 24 HORAS
O julgamento de dois policiais militares e um GCM, acusados da morte de 17 pessoas na maior chacina da história de São Paulo, de agosto de 2015, entrou na fase de debates, com acirramento de tensão entre as partes. Após depoimentos de pessoas com medo, manifestação de incômodo dos jurados e publicidade de testemunhas protegidas, o advogado do PM da Rota Fabrício Eleutério citou, em voz alta, o nome de cada um dos jurados - o que causou constrangimento no Tribunal do Júri.
Responsável pela acusação, o promotor Marcelo Alexandre de Oliveira disse ter ficado "indignado" com o fato. "Não sei se ele fez de propósito, não sei se está de boa-fé - se está de boa-fé é muito ingênuo -, mas é um tremendo ato de irresponsabilidade", afirmou Oliveira. Segundo o promotor, que participou por oito anos de tribunais em Guarulhos, nunca tinha visto isso acontecer antes.
Citar o nome dos jurados não é vedado pelo Código do Processo Penal, mas não é um procedimento adotado com frequência para evitar expor as pessoas que vão decidir o julgamento. O júri deve ser encerrado na tarde desta sexta-feira (22).
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(EBC) |
Responsável pela acusação, o promotor Marcelo Alexandre de Oliveira disse ter ficado "indignado" com o fato. "Não sei se ele fez de propósito, não sei se está de boa-fé - se está de boa-fé é muito ingênuo -, mas é um tremendo ato de irresponsabilidade", afirmou Oliveira. Segundo o promotor, que participou por oito anos de tribunais em Guarulhos, nunca tinha visto isso acontecer antes.
Citar o nome dos jurados não é vedado pelo Código do Processo Penal, mas não é um procedimento adotado com frequência para evitar expor as pessoas que vão decidir o julgamento. O júri deve ser encerrado na tarde desta sexta-feira (22).
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