SILHUETA DO TEMPO
A silhueta do tempo,
no requebrado do anoitecer
e do amanhecer,
o farfalhar das árvores ,
ao som da orquestra do vento em noite silenciosa e fria...
Alma sedenta de paz,
de aconchego,
de luz,
de um abraço,
quem sabe,
de um beijo,
cavalgando na estrada da solidão, ,
da saudade,
da busca de um amor
que pairou longe,
muito longe,
e, como nuvem flutuante,
perdeu-se,
nas ruas do silêncio,
com cara de
infinito,
com cara de quê?
Aldaléia Aquino
(madrugada de 27.12.2023)
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