Rompimento de barragem da mineradora Vale ocorreu no início da tarde desta sexta-feira (25/1), por volta de 13h30
FERNANDO MORENO/FUTURA PRESS/ ESTADÃO CONTEÚDO |
Brumadinho, Minas Gerais, 25 de janeiro de 2019. Cerca de 400 trabalhadores da Mina Córrego do Feijão, pertencente à companhia Vale do Rio Doce, foram atingidos pelo rompimento de uma barragem de resíduos. Três anos e dois meses depois do desastre ambiental de Mariana (MG), a história se repetiu. Não como farsa, mas como uma dolorosa realidade a esses funcionários. O triste saldo do dia: 7 pessoas mortas, cinco hospitalizadas e 200 desaparecidas. Números que podem ser atualizados.
O rompimento ocorreu no início da tarde, por volta de 13h30. Os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia, o refeitório – exatamente no horário de almoço – e parte da comunidade da Vila Ferteco.
Moradores da região, que residem na parte mais baixa de Brumadinho, tiveram que deixar suas casas, segundo a Defesa Civil. Logo a tragédia tomou as redes sociais. Imagens impressionantes das torrentes de lama ganharam, Twitter, Facebook e Instagram. Incrédulas e assustadas, as pessoas pareciam duvidar do que viam.
E as cenas realmente são dramáticas: animais, carros, plantações e pessoas soterrados pelos resíduos de minérios misturados à lama. O Corpo de Bombeiros logo entrou em ação, junto com a Defesa Civil. Por volta das 21h, as autoridades divulgaram que 182 pessoas haviam sido resgatadas com vida. O Centro Social do Córrego do Feijão foi usado para montar uma operação de atendimento às vítimas, que recebiam, ali, os primeiros cuidados médicos. Quase madrugada, a área de emergência começou a ser transferida para uma faculdade da região.
Confira imagens do local:
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