domingo, 17 de dezembro de 2017

Cecilia do Acordeon, a garota sanfoneira de 10 anos, que encanta a todos


Cecilia  Araújo Costa, a sanfoneira mirim que desde os 7 (sete) anos encanta muita gente cantando e tocando sanfona, de Antônio Diogo distrito de Redenção no Ceará, Cecilia fala que tudo começou quando seu Cícero um sanfoneiro de Lagoa de São João, foi tocar em um grupo de reizado da localidade onde ela mora, me apaixonei pelo instrumento não tinha nada que me tirava a concentração e a admiração pelo acordeon, logo pedi meus pais para eles comprarem uma sanfona mais foi difícil convence-las,  porque eles não acreditava que seria uma de minha vocações, dias depois fomos a Canindé e dei de cara com uma sanfona, não queria mais nada somente ela, mais meus pais não tinha levado dinheiro suficiente para compra-la aí comecei a chorar sem parar, mais para minha surpresa, semanas depois fomos e compramos.

A alegria tomou conta de mim, com o instrumento nas mão mesmo assim, meu desejo não se conteve no outro dia fui a casa de seu Cícero numa distancia de 30(trinta) quilômetros, e no primeiro dia aprendi a tocar parabéns e daí em diante foi só se dedicar...

Meu pai e meu tio Silvanar, são meus maiores incentivadores, desse passo importante da minha vida. Agradeço a Deus pelo dom e a todos os familiares e amigos que torcem  por mim.

Agradeço também ao seu Cícero que me ensinou as primeiras notas e ao Icaro que também contribui com meu aprendizado. Agora meu sonho é conhecer Exu a cidade do Rei do Baião.

Essa é a minha primeira sanfona, vendo que não podia tocar com ela, por que não tinha recursos harmônicos suficiente, uma amigo sanfoneiro, o Evaldo, deu uma ideia de fazermos um encontro dos sanfoneiro para comprarmos outro acordeon, conseguimos reunir mais de 10 sanfoneiros que veio tocar voluntariamente, a festa foi um sucesso ganhei até um garrote, e vários prêmios, com a ajuda do tio Silvanar um dos maiores patrocinadores do evento, graças a Deus conseguimos compra um novo instrumento com mais recursos harmônico. E como dizia o Rei do Baião, minha sanfona não é minha, é do povo.


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