sábado, 7 de maio de 2016

Estudo revela que brasileiros estão entre os que menos dormem

Via Jornal do Brasil

Brasileiros, japoneses e cingapurianos têm as noites de sono mais curtas do mundo, enquanto holandeses e neozelandeses desfrutam das mais longas, segundo novo estudo publicado na revista Science Advances .
Com base em dados coletados por meio de um aplicativo de smartphone, a pesquisa também mostrou que mulheres costumam dormir mais do que homens e que o sono de homens de meia idade tem a menor duração de todos os grupos analisados.
A equipe da Universidade de Michigan, nos EUA, diz acreditar que esses resultados possam ajudar a lidar com o que eles consideram uma "crise de sono global".
Os cientistas disponibilizaram em 2014 um programa para celulares, o app Entrain, para ajudar as pessoas a combater o jetlag, como é chamado o conjunto de reflexos sobre o funcionamento do organismo enfrentados quando se viaja entre regiões com diferentes fusos horários.
Os usuários do aplicativo podiam compartilhar os dados de seus hábitos de sono com o grupo de pesquisadores.
A partir desse conjunto de informações, eles mostraram que os cidadãos de Cingapura têm a noite de sono mais curta do mundo, com 7h24m. Os japoneses ficaram em segundo, com 7h30m e os brasileiros, em terceiro, com 7h36m. Já os holandeses, campeões em horas de sono, costumam passar 8h16m dormindo.

Pesquisadores devem levar pelo menos cinco anos para concluir vacina de Zika

Via Jornal do Brasil

Pesquisadores ainda devem demorar pelo menos cinco anos até disponibilizar uma vacina contra o Zika, vírus já disseminado em todos os estados brasileiros e em cerca de 40 países e territórios. A previsão é o vice-diretor do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, José Cerbino Neto. “Isso envolve o desenvolvimento de adjuvantes, de estratégias vacinais, de modelos experimentais para persistência e resistência da infecção. Além disso, o produto tem que estar em condição de testagem humana, e isso leva tempo, e também leva tempo os estudos de fase um, dois e três”, disse Cerbino Neto, em audiência pública na Câmara dos Deputados na quinta-feira (5). 
Para o desenvolvimento de um imunizante, são necessárias várias etapas, que vão desde a decisão de que tipo de tecnologia será usada até a comparação entre grupos que foram imunizados e que não foram. A primeira vacina contra a dengue, por exemplo, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, levou 20 anos para ser concluída. Mas os especialistas ressaltam que, enquanto a dengue tem quatro subtipos, o zika só tem um, o que facilitaria. “Temos um horizonte de pelo menos cinco anos, antes disso, acho que a gente não tem como ter uma resposta mais concreta sobre a eficácia dessa vacina”.