quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Dilma defende aumento da idade para trabalhadores se aposentarem


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A presidente Dilma Rousseff defendeu, nesta quinta-feira (07/01), em sua primeira entrevista de 2016, mudanças nas regras que disciplinam a concessão de beneficiários previdenciários e afirmou que “não é possível que a idade média de aposentadoria no país seja de 55 anos”. Sem meias palavras e conhecedora da dura realidade dos cofres da Previdência Social, Dilma destacou a necessidade de medidas para aumento da idade de aposentadoria.
A elevação da idade, como critério para os trabalhadores se aposentarem, gera calafrios entre lideranças nacionais do PT, provoca reação das centrais sindicais, mas encontra respaldo entre os parlamentares conscientes das alterações no sistema previdenciário brasileiro. De acordo com Dilma, a alteração pode ser feita pela fixação de uma idade mínima ou de um instrumento que misture idade com tempo de contribuição, como ocorreu com a fórmula 85/95 móvel.
A presidente Dilma afirmou, ainda, ao falar sobre as dificuldades econômicas do País, que o ajuste fiscal é sua prioridade e que irá buscar cumprir o superavit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Segundo ela, essa medida contribuirá para que a inflação fique na “banda de cima” da meta, de 6,5%, neste ano. Ela prometeu trabalhar com unhas e dentes para que 2016 seja melhor do que 2015. Três pontos, conforme enfatizou, são indispensáveis nessa caminhada: 1) reequilíbrio fiscal; 2) a recriação da CPMF, e) investimentos em infraestrutura (leilões de aeroportos, portos, ferrovias e hidrelétricas).
Ao ser perguntada sobre as medidas que o Governo elabora para tentar reverter a desaceleração da economia, Dilma disse que qualquer ação que for tomada não poderá implicar em gasto fiscal. “Temos como questão principal o ajuste fiscal. Vamos garantir o superavit de 0,5% do PIB. Com isto, vamos criar as condições para que a inflação se equilibre”, afirmou a presidente durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. Com informações da redação, UOL e o Conteúdo Estadão.
FONTE: Ceará Agora

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