sábado, 29 de agosto de 2015

Em três anos, Lei de Cotas garantiu mais de 111 mil vagas para estudantes negros

EDUCAÇÃO
Lei reserva no mínimo 50% das vagas para estudantes de escolas pública pretos, pardos e indígenas
Agência Brasil
Criada com o objetivo de ampliar o acesso da população negra, indígena e a de baixa renda ao ensino superior, a Lei de Cotas, que completa três anos neste sábado (29),  garantiu mais de 111 mil vagas para estudantes negros em cursos superiores de universidades e institutos federais. 
Os dados são da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), divulgados esta semana. Até o fim de 2015, o número deve chegar a 150 mil.
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Lei de Cotas completa três anos
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A lei reserva no mínimo 50% das vagas das instituições federais de ensino superior e técnico para estudantes de escolas públicas, devendo ser preenchidas por candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas, levando em consideração a proporção desses grupos na população total do estado onde fica a instituição. A legislação também garante que, das vagas reservadas a escolas públicas, metade será destinada a estudantes de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo.
Levantamento realizado pela Seppir mostra que, em 2013, 50.937 vagas das instituições federais de ensino superior e técnico foram ocupadas por estudantes negros. No ano passado, o número subiu para 60.731. A estimativa da secretaria é que até o fim 2015, 40 mil vagas sejam ocupadas por negros, totalizando 150 mil vagas. Os números definitivos deste ano só serão conhecidos em 2016.
ReparaçãoPara a ex-reitora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e ex–ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Nilcéa Freire, a legislação visa corrigir uma distorção histórica na sociedade brasileira que remonta à escravidão, que fez com que estes grupos ficassem praticamente relegados, quase sem acesso ao ensino superior.
“Eu diria que estamos pagando, de certa forma, a dívida com os nossos ancestrais que padeceram na escravidão. Até hoje podemos ver resquícios desse processo. Basta olhar, nas universidades, o conflito que houve para implantar o sistema de cotas. E se você olha para determinadas categorias, como as trabalhadoras domésticas, só agora, depois de tantos anos é que elas começam a conquistar o seu status de trabalhadoras como as demais”, disse Nilcéa em entrevista ao programa de rádio Viva Maria, transmitido pelas Rádio Nacional da Amazônia, Rádio Nacional de Brasília, Rádio Nacional do Rio de Janeiro e Rádio Nacional do Alto Solimões, veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Ícaro Luis Vidal foi o primeiro estudante a ingressar pelo sistema de cotas no curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e se formou em 2012 (Foto: Marina Silva/Arquivo CORREIO)
A Uerj foi a primeira instituição de ensino superior no país a adotar o sistema de cotas, em 2001. Na época, Nilcéa era a reitora da instituição, onde se formou em Medicina. Ela destaca que um dos efeitos mais positivos da legislação foi ter possibilitado que negros e negras de escolas públicas, jovens da periferia e das favelas tenham chance de sonhar com uma carreira. “Quando eu vejo na minha universidade de origem a foto da formatura da primeira turma de médicos que prestou vestibular já no regime de cotas eu fico muito feliz. É uma turma colorida que tem a diversidade do povo brasileiro”, disse.
Ela lembra que o debate sobre a legislação gerou muita polêmica e resistência por parte de alguns segmentos. Nilcéa comparou a resistência ao que chamou de “lógica do ônibus cheio”.
“Depois que você entra, você não quer mais que ele pare em nenhum ponto e essa lógica permanece na sociedade brasileira. Nós ainda temos um caminho longo a trilhar na construção de uma sociedade mais solidária. Porque, na verdade, trata-se de ampliar os laços de solidariedade para que a sociedade toda possa avançar junto e não somente parte da sociedade”, afirmou.
CríticasAlguns críticos da política de cotas argumentavam que as ações afirmativas feriam o princípio da igualdade previsto na Constituição. A polêmica sobre as ações afirmativas levou o caso até o Supremo Tribunal Federal, que em julgamento histórico, em 2012, considerou, por unanimidade, a iniciativa constitucional.
Na época, o relator, ministro Ricardo Lewandowski, lembrou que em 2012 apenas 2% dos negros conquistavam um diploma universitário no Brasil e afirmou que aqueles que hoje são discriminados têm um potencial enorme para contribuir para uma sociedade mais avançada.
“Para possibilitar que a igualdade material entre as pessoas seja levada a efeito, o Estado pode lançar mão, seja de políticas de cunho universalista – que abrangem um número indeterminado de indivíduos, mediante ações de natureza estrutural – seja de ações afirmativas, que atingem grupos sociais determinados, de maneira pontual, atribuindo a estes certas vantagens, por um tempo limitado, de modo a permitir-lhes a superação de desigualdades decorrentes de situações históricas particulares”, afirmou Lewandowski em seu voto. Atualmente a Lei de cotas é cumprida por 128 instituições federais de ensino.
FONTE: Correio 24 Horas

Perdeu o último capítulo? Veja os principais desfechos de 'Babilônia'

TV

Novela de Gilberto Braga chegou ao fim na noite da sexta-feira (28)

Babilônia chegou ao fim na noite da sexta-feira (28) e finalmente revelou ao telespectador o assassino de Murilo (Bruno Gagliasso), além de apresentar o desfecho trágico da dupla de vilãs. O desfecho da novela de Gilberto Braga deu o que falar nas redes sociais com dois beijos gays. Veja como foi o final dos personagens principais da trama: 
Perdeu o último capítulo? Veja os principais desfechos de 'Babilônia'
Otávio é o assassino de Murilo
O executivo confessou a Beatriz que descobriu que ela tinha um caso com Murilo e matou o badboy com um furador de gelo pelas costas no dia do aniversário de Alice (Sophie Charlotte). Otávio (Herson Capri) pretendia também matar Diogo (Thiago Martins).
Beatriz e Inês têm final trágico
As duas acabaram presas e passaram a dividir a mesma cela. Na cadeia, Inês tentou fugir sozinha, mas foi impedida pela rival que a ameaçou de morte com uma faca, obrigando-a a deixar o local junto com ela. As duas fugiram em um carro que Aderbal Pimenta acordou com o diretor do presídio para Inês e sofreram um acidente de carro durante uma discussão e morrem.
Aderbal é preso
No dia de sua posse, o político foi preso por aceitar propina. Consuelo, sua mãe, assumiu sua vaga no governo.
Consuelo assume o posto no governo
"Se o Altíssimo me deu essa missão, eu assumo. Eu mato a cobra e mostro o pau", disparou a mãe de Aderbal. Teresa (Fernanda Montenegro) é eleita deputada e instala uma CPI para investigar o desvio de verbas da área da Educação. A governadora é chamada para se explicar e aparece poderosa não se incomodando com os gritos e vaias. O clima na Assembleia ficou pesado.
Rafael e Laís felizes e apaixonados
O casal terminou com muitos beijos e declarações de amor. "Agora é com a gente", avisou a filha de Aderbal.
Regina e Vinícius casados
Após muitos conflitos e problemas, Regina (Camila Pitanga) e Vinícius (Thiago Fragoso) também tiveram um final feliz com direito a casamento tradicional, muitos beijos e declarações de amor
Estela e Teresa dão beijoAssim como no primeiro capítulo de "Babilônia", Estela (Nathalia Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro) deram um selinho no casamento de Regina e Vinícius e se declararam: "O segredo está no amor".
Alice engravida de Evandro
Alice (Sophie Charlotte) terminou a novela grávida de Evandro (Cássio Gabus Mendes) no típico final "feliz para sempre". "Eu quero ser uma mãe carinhosa, atenta, presente", festejou.
Diogo conquista medalhas nos saltos ornamentais
Depois de sofrer uma grande decepção com Beatriz (Gloria Pires), Diogo (Thiago Martins) chegou ao topo da carreira e conquistou medalha de ouro nos saltos ornamentais no Campeonato Sul-Americano. Escondida de todos, Beatriz observou seu amante saltar antes de ser presa.
Ivan é campeão paratleta
Ivan (Marcello Melo Jr) reconstruiu sua vida ao lado de Sérgio (Cláudio Lins) depois que foi atropelado. Na fisioterapia, ele descobriu a paixão pela piscina e em sua primeira competição como paratleta, conquistou a medalha de ouro. No casório de Regina e Vinícius, Ivan foi pedido em casamento: "Pra alegria de todos eu aceito", disse ele antes de trocar um selinho com o amado.
Luís Fernando vira escritor de sucesso
Depois de muito aprontar, o malandro conquistou a fama ao divulgar todos os podres de Aderbal Pimenta (Marcos Palmeira). O jornalista lançou um livro com direito a noite de autógrafos. "Justiça foi feita: eu venci na vida!", comemorou ao lado da ex-mulher e dos filhos. Ele terminou pedindo o número de telefone de Helô (Carla Salle). 
Karen flerta em casamento
Karen (Maria Clara Gueiros) arrumou um paquera no casamento de Regina e Vinicius. Ele disse que desde que ficou viúvo está querendo conquistar uma mulher de verdade, que queira um compromisso. "Quem não foi feliz merece uma segunda chance", disparou ele para a ex de Luis Fernando.
Valeska e seus dois maridos
Depois de subir ao altar com Norberto (Marcos Veras), Valeska aproveitou uma saída do marido para se entregar a Clóvis (Igor Anngelkort). A morena terminou a novela formando o triângulo amoroso com os amigos apaixonados.


FONTE: Blog do Parceiro