segunda-feira, 20 de julho de 2015

Após rompimento de Cunha, PMDB pede saída de Mercadante


cunha mercadanteUm dos primeiros desdobramentos da mais nova crise da relação do PMDB com o Palácio do Planalto poderá ser a queda do Ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante. As ações de Mercadante desagradam a muitos parlamentares e lideranças do PT, como ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e desperta a ira do PMDB.
A cabeça de Aloízio Mercadante pode rolar após o rompimento do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, com o Governo da presidente Dilma. A crise provocou a convocação de mais uma reunião de Dilma com os ministros da área política.
A reunião, que acontece na manhã desta segunda-feira, pode terminar com a saída de Aloízio Mercadante. Uma das opções defendidas pelos governistas seria entregar o cargo para o ministro Jaques Wagner, que comanda a Defesa, pasta que Mercadante assumiria.
Os aliados querem, ao pedir a saída do Ministro da Casa Civil, oxigenar a relação do Governo com os aliados políticos no Congresso Nacional.  Dilma, no entanto, demonstra resistência. Embora não seja responsável diretamente pela articulação política do governo –a função é do vice-presidente Michel Temer (PMDB)–, Mercadante é apontado, nos bastidores, como responsável por atrapalhar as relações do governo com o Congresso.
Outra demanda de governistas é para que o ministro peemedebista Eliseu Padilha (Aviação Civil) seja oficializado na função de braço direito de Temer na articulação política. Padilha nega a intenção de assumir o posto.
O governo também espera que as duas semanas do recesso parlamentar, que terminará no início de agosto, deem um fôlego para que o Planalto consiga apaziguar os ânimos no Congresso. Outra expectativa é a de que, cumprindo a promessa de pagar as emendas a parlamentares e de nomear os cargos do segundo escalão, o governo enfraquecerá Cunha, deixando ele mais isolado.
Em vídeo de balanço do semestre divulgado na página do Senado na noite de sexta (17), o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), diz que o país está assiste a “um filme de terror sem fim” e chamou o ajuste fiscal do governo de “tacanho”.
“Vemos que várias portas estão se fechando para o governo. Foi lançado um plano de emprego e as montadoras demitiram ou disseram que não iriam aderir. Na opinião pública, a aprovação popular [de Dilma] dispensa comentários. (…) Não tenho oráculo para profetizar o desfecho desta crise. Mas estamos na escuridão, assistindo a um filme de terror sem fim”, disse.
Fonte: Ceará Agora

Dilma enfrenta a semana mais difícil no 2º mandato


dilma decepcionaaA semana que está começando é a mais difícil para a presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato. O incêndio na relação política com o Congresso Nacional aumenta as chamas com a decisão do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), anunciar o rompimento com o Palácio do Planalto.
Cunha atribui a aliados do Governo Federal articulações para as denúncias que o envolvem em suposto recebimento de US$ 5 milhões em propina do esquema de corrupção da Petrobras. Revoltado, Cunha reagiu e anunciou o seu rompimento com o Planalto. Ele não recebeu a solidariedade do PMDB, mas, dentro do partido do vice-presidente Michel Temer, encontra aliados que podem ajuda-lo no aprofundamento da crise política com o Governo da presidente Dilma e o PT.
Do lado do Governo, a torcida é única: o enfraquecimento de Cunha e, como consequência, o pedido de seu afastamento do cargo de presidente da Mesa Diretora até que as denúncias sobre propina sejam esclarecidas. Partidos de oposição ao Planalto que, no início deste ano, ajudaram Cunha a ser eleito presidente já sinalizaram com esse pedido. O peemedebista reage, porém, e quer se manter no cargo. Além dessa ação, Cunha trabalha, também, com a estratégia de levar à frente os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Um caminho para jogar mais gasolina na temperatura elevada da crise política com o Palácio do Planalto. A semana, que está começando, será de muitos desafios para o PT e o PMDB manterem a aliança e para o Governo Federal tentar recuperar aliados e administrar os petardos preparados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Fonte: Ceará Agora

Hoje é o último dia para participar da lista de espera do ProUni


prouniHoje (20) é o último dia para participar da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni). A lista será usada pelas instituições de ensino para ocupar as bolsas que não foram preenchidas nas etapas anteriores.
Podem participar os os estudantes que ficaram de fora da primeira ou segunda chamada, além daqueles que foram selecionados, mas na segunda opção de curso escolhida na hora da inscrição.
Os estudantes cujo curso escolhido em primeira opção não formou turma poderão concorrer à segunda opção.elas instituições de acordo com a nota que tiraram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014.
A relação dos candidatos participantes da lista será divulgada na quinta-feira (23). Todos deverão comparecer, entre os dias 24 e 27, nas respectivas instituições e entregar a documentação para comprovar as informações prestadas na inscrição.
O ProUni seleciona estudantes para bolsas de estudo parciais ou integrais em instituições privadas de ensino superior. Nesta edição, são ofertadas 116.004 bolsas.
Fonte: Ceará Agora