segunda-feira, 20 de julho de 2015

Dilma enfrenta a semana mais difícil no 2º mandato


dilma decepcionaaA semana que está começando é a mais difícil para a presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato. O incêndio na relação política com o Congresso Nacional aumenta as chamas com a decisão do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), anunciar o rompimento com o Palácio do Planalto.
Cunha atribui a aliados do Governo Federal articulações para as denúncias que o envolvem em suposto recebimento de US$ 5 milhões em propina do esquema de corrupção da Petrobras. Revoltado, Cunha reagiu e anunciou o seu rompimento com o Planalto. Ele não recebeu a solidariedade do PMDB, mas, dentro do partido do vice-presidente Michel Temer, encontra aliados que podem ajuda-lo no aprofundamento da crise política com o Governo da presidente Dilma e o PT.
Do lado do Governo, a torcida é única: o enfraquecimento de Cunha e, como consequência, o pedido de seu afastamento do cargo de presidente da Mesa Diretora até que as denúncias sobre propina sejam esclarecidas. Partidos de oposição ao Planalto que, no início deste ano, ajudaram Cunha a ser eleito presidente já sinalizaram com esse pedido. O peemedebista reage, porém, e quer se manter no cargo. Além dessa ação, Cunha trabalha, também, com a estratégia de levar à frente os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Um caminho para jogar mais gasolina na temperatura elevada da crise política com o Palácio do Planalto. A semana, que está começando, será de muitos desafios para o PT e o PMDB manterem a aliança e para o Governo Federal tentar recuperar aliados e administrar os petardos preparados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Fonte: Ceará Agora

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