A Câmara dos Deputados aprovou a emenda retirando o setor de confecções do aumento de alíquota da desoneração da folha de pagamento. A proposta foi defendida pelas deputadas Gorete Pereira (PR-CE) e Soraya Santos (PDMB-RJ) que conseguiram 211 votos a favor da proposta com 160 contrários. Com a aprovação cai por terra o acordo feito pelo relator deputado Leonardo Picciani (PDMB-RJ) com o governo para o Projeto de Lei 863/15.
O texto de Picciani aumenta alíquotas incidentes sobre a receita bruta de empresas de 56 setores da economia com desoneração da folha de pagamentos. Segundo a deputada Gorete Pereira, a manutenção das atuais alíquotas para setor de confecções beneficia um setor que enfrenta forte concorrência com o mercado asiático.
“São essas fábricas e confecções que todo dia matam um leão, lutando contra os asiáticos e contra causas trabalhistas. Como não deixar alíquotas em 1,5%, evitando o aumento como já ocorre como vários outros setores?”, ingadou.
Já a deputada Soraya Santos destacou que outros setores, como o de call center e de transportes, tem alíquotas diferenciadas e alertou para os possíveis impactos da medida. “O setor de confecção emprega mais de1 milhão de pessoas e já vem sendo prejudicado com concorrência predatórioa com a China e Índia”, disse a parlamentar, ao pedir aos colegas deputados para cuidar desses empregos.
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE) bem que tentou impedir a derrota do governo, afirmando que o “O impacto de manter a alíquota em 1,5%] seria de R$ 1,2 bilhão. E que o setor poderia ser beneficiado em outra MP.
“E as emendas que as outras bancadas querem apresentar? Como ficam? E o acordo que fechamos?”, indagou Guimarães, defendendo que o País precisa fazer um esforço para atravessar o momento de dificuldade.
FONTE: CEARÁ AGORA
Nenhum comentário:
Postar um comentário