domingo, 1 de março de 2015

CESSAR-FOGO - Exército da Ucrânia diz que rebeldes usam trégua para se reagrupar

Reuters | 11h49 | 01.03.2015

Apesar de não ocorrer bombardeios durante a noite, os rebeldes bombardearam posições das tropas do governo 34 vezes neste sábado (28)


Exército da Ucrânia disse neste domingo que um cessar-fogo foi totalmente respeitado em territórios separatistas do leste durante a noite, mas advertiu que os rebeldes pró-Rússia estavam usando a trégua para se reagrupar para novos ataques contra posições do governo.
A redução na violência e as medidas em ambos os lados para retirar as armas pesadas da linha da frente tinham aumentado as esperanças de que um cessar-fogo de duas semanas seria respeitado.
"A fim de enganar os representantes da OSCE, os rebeldes estão removendo equipamentos militares da linha da frente ... e os trazendo de volta à noite", disse o porta-voz militar Andriy Lysenko.
"Há sinais de que o inimigo está se preparando para mais ofensivas", disse ele, citando como principais alvos a cidade portuária estratégica de Mariupol, controlada pelo governo, e Artemivsk, ao norte do reduto rebelde de Donetsk.
Apesar de não ocorrer bombardeios durante a noite, os rebeldes bombardearam posições das tropas do governo 34 vezes no sábado, ferindo oito soldados ucranianos, disse Lysenko.
Por outro lado, rebeldes disseram que forças ucranianas haviam disparado morteiros e foguetes na região de Donetsk 26 vezes nas últimas 24 horas, de acordo com o serviço de impressa separatista DAN.
O comandante rebelde Eduard Basurin disse no domingo que separatistas continuavam o processo de retirada de armas pesadas da linha de frente, sob a observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), informou o DAN.
A OSCE, que acompanha a implementação do acordo de paz, disse no sábado que havia monitorado a retirada das armas de rebeldes de regiões de Donetsk e iria verificar diariamente se elas permanecem nos locais onde foram levadas.
A organização também afirmou que tinha observado a retirada de dois comboios na região de Luhansk, mas separatistas "haviam proibido a missão especial de monitoramento de seguir qualquer um destes comboios para os seus pontos finais".

FONTE: DN

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